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Debate na Câmara do Recife destaca importância de Concurso para área de apoio a usuários de drogas

No dia 11 de maio de 2023, foi realizada uma audiência pública presencial em Recife para discutir a “Importância da Redução de Danos no SUS”. A audiência, presidida pelas co-vereadoras Elaine Cristina e Débora Aguiar (Pretas Juntas), juntamente com o vereador Ivan Moraes, contou com a participação de representantes da sociedade civil, servidores públicos e usuários do sistema de saúde.

Durante a audiência, foi ressaltada a relevância da política de redução de danos como uma abordagem eficaz para lidar com o consumo problemático de substâncias e seus impactos na saúde pública. A redução de danos se baseia em estratégias que buscam minimizar os riscos e danos associados ao uso de drogas, com o objetivo de proteger a saúde e promover a qualidade de vida dos usuários.

Um dos pontos destacados durante o debate foi a necessidade de realização de concursos públicos para a contratação de redutores de danos. Esses profissionais desempenham um papel fundamental no cuidado aos usuários de drogas, oferecendo suporte, orientação e intervenções que visam reduzir os danos relacionados ao consumo.

Os participantes ressaltaram a importância de valorizar e investir nesses profissionais, garantindo a sua devida capacitação e remuneração. A falta de concursos públicos para redutores de danos foi apontada como um obstáculo para a efetiva implementação da política de redução de danos, comprometendo a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários.

Diante disso, foi ressaltada a urgência de ações por parte das autoridades competentes para viabilizar a realização de concursos públicos e fortalecer a equipe de redutores de danos. Essa medida é fundamental para a ampliação e aprimoramento dos serviços de redução de danos, contribuindo para a saúde e o bem-estar da população que faz uso de drogas.

O debate sobre a importância da redução de danos no SUS reforçou a necessidade de investimentos, capacitação e valorização dos profissionais envolvidos nessa área, garantindo assim uma política de drogas mais inclusiva, humanizada e efetiva no cuidado às pessoas em situação de vulnerabilidade.

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