Caruaru, Pernambuco – O Conselho Municipal de Alimentação Escolar (COMAE) em Caruaru enfrenta desafios significativos devido à escassez de recursos e apoio técnico, revelou um Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A investigação revelou a necessidade urgente de reforçar a equipe do COMAE com profissionais capacitados, como nutricionistas, pedagogos e auxiliares de desenvolvimento infantil, cuja ausência tem prejudicado suas atividades.
Os dados estão no diário oficial do MPPE, deste dia 08/03 – página 19.
A ausência de concursos públicos para esses setores essenciais tem sido apontada como um fator chave na deficiência de recursos humanos. Esses profissionais desempenham papéis críticos na elaboração de políticas, monitoramento e fiscalização da alimentação escolar em Caruaru. Sem eles, o COMAE enfrenta dificuldades em cumprir sua missão de garantir a qualidade da alimentação oferecida nas escolas do município, atuando principalmente de maneira imparcial.
Durante uma visita à Casa dos Conselhos, constatou-se que a inoperância temporária do local devido às férias dos profissionais revelou a dependência desses recursos humanos para o funcionamento eficaz do Conselho. O promotor de justiça Oscar Ricardo de Andrade Nóbrega, em despacho recente, prorrogou o prazo de conclusão do Inquérito Civil por mais um ano, reconhecendo a necessidade de investigar a fundo os desafios enfrentados pelo COMAE.
A falta de apoio técnico compromete não apenas as atividades do COMAE, mas também a eficácia das políticas de gestão e melhoria do atendimento alimentar nas escolas de Caruaru. O Ministério Público enfatiza a importância de investir em recursos humanos e garantir a realização de concursos públicos para preencher lacunas críticas no funcionamento do COMAE e, consequentemente, na promoção da saúde e bem-estar dos estudantes do município.