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MP Determina Providências e Prazo para Inquérito Civil sobre Concurso de Joaquim Nabuco

 

O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Palmares, instaurou um Inquérito Civil para investigar possíveis irregularidades no concurso público realizado pelo município de Joaquim Nabuco. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de hoje, 07/04 – e tem como objetivo apurar eventuais falhas no processo seletivo.

A medida foi adotada após o MP considerar as denúncias recebidas sobre o concurso, embora o órgão não tenha detalhado as alegações específicas em sua publicação. A decisão de instaurar o Inquérito Civil baseia-se na necessidade de coletar informações, depoimentos, certidões e realizar outras diligências que possam fornecer elementos para uma eventual Ação Civil Pública ou, caso as suspeitas não se confirmem, o arquivamento do caso.

Cabe destacar que, durante o concurso, o Jaula Cursos recebeu denúncias da comunidade sobre suspeitas de manipulação, incluindo boatos de que políticos estariam prometendo vagas em troca de votos. No entanto, a equipe optou por não divulgar as informações para não tumultuar o andamento do concurso, especialmente pela dificuldade em comprovar as alegações na época.

O resultado final do concurso revelou um baixo engajamento da comunidade, com a maioria dos aprovados sendo concurseiros experientes e conhecidos, sem vínculo com a gestão municipal. Isso gerou a suspeita de que a administração não tenha ficado satisfeita com os resultados, já que seus aliados políticos não foram contemplados nas aprovações.

O Ministério Público, ao instaurar o Inquérito, determinou o envio da portaria para publicação no Diário Oficial, além da comunicação da providência adotada aos órgãos competentes, como o Conselho Superior do Ministério Público e a Corregedoria Geral do Ministério Público. Também foi estabelecido o prazo de 10 dias para que novos documentos ou fatos relacionados ao caso possam ser apresentados.

A investigação do MP visa assegurar a transparência e a legalidade do processo seletivo, garantindo que qualquer irregularidade seja devidamente apurada e corrigida. A comunidade de Joaquim Nabuco e os envolvidos no concurso aguardam o desfecho da apuração, com a expectativa de que os fatos sejam esclarecidos e a justiça seja feita.

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