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Prefeitura de Olinda deverá convocar 642 Professores aprovados em concurso, determina TCE-PE

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) concluiu a auditoria especial de conformidade relacionada à contratação temporária de professores pela Prefeitura de Olinda, exercício de 2024. O processo, relatado pelo conselheiro Ranilson Ramos, apontou irregularidades na gestão de servidores temporários e na preterição de candidatos aprovados em concurso público vigente.

A auditoria identificou que, em julho de 2024, havia 722 professores temporários e 686 efetivos, sendo que 642 temporários ocupavam funções de cargos destinados a aprovados no concurso público. Apesar da justificativa apresentada pela Secretaria de Educação de que estaria ocorrendo substituição gradativa dos temporários, não foram comprovadas nomeações realizadas após junho de 2024, contrariando determinações anteriores do Tribunal.

Como resultado, o TCE-PE aplicou multas no valor de R$ 52.979,35 à secretária de Educação, Edilene Soares das Neves, e de R$ 10.595,87 à chefe do Departamento Geral de Folha de Pagamento, Pollyana do Nascimento, ambas em razão do não cumprimento de determinações. O prefeito Lupercio Carlos do Nascimento foi absolvido de responsabilidade no caso.

O Tribunal também determinou medidas à gestão municipal, incluindo:

O TCE ainda ressaltou que o envio fora do prazo dos dados ao sistema SAGRES/Pessoal configura descumprimento das normas e compromete a transparência administrativa. A Diretoria de Controle Externo acompanhará o cumprimento das medidas determinadas.

A decisão reforça o compromisso do TCE-PE em assegurar o respeito aos direitos dos aprovados em concursos públicos e em promover uma gestão pública eficiente e regular no município.

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