Concurso Confirmado

“As provas não precisam estar em embalagens lacradas” – esclarece FACET sobre caso de Itambé/PE

A Prefeitura de Itambé-PE e a Associação de Ensino Superior Santa Terezinha, mantenedora da Facet Concursos, emitiram hoje comunicados oficiais sobre os problemas relatados durante a aplicação das provas do concurso público para o cargo de enfermeiro, ocorridos no último dia 2 de junho.

Segundo o comunicado da Prefeitura, divulgado nas redes sociais, o município tomou conhecimento das irregularidades por meio das redes sociais e está solicitando esclarecimentos à banca organizadora do certame. A prefeitura garante que, após a apuração dos fatos, serão tomadas as medidas necessárias para preservar os direitos dos candidatos.

Já a banca organizadora, através do Ofício Nº 52/2024, explicou que o equívoco ocorreu em duas salas no ECIT Teonas da Cunha Cavacante, em Juripiranga, durante o período da manhã. As provas para enfermeiro foram erroneamente substituídas por provas para o cargo de cirurgião-dentista. O coordenador do prédio providenciou provas reservas, que foram levadas às salas em envelopes lacrados. No entanto, os candidatos se recusaram a aceitá-las, alegando que o lacre não havia sido rompido na presença deles.

A coordenação geral determinou o envio de novas provas, que chegaram por volta das 9h, mas os candidatos novamente se recusaram a realizá-las, levantando suspeitas de possível vazamento. Após hostilidades verbais e a redação de uma ata, os candidatos deixaram a escola.

A Facet Concursos reconheceu o erro na embalagem das provas, mas argumentou que apresentou uma solução legal, oferecendo tempo adicional para compensar o atraso e garantindo que as provas estavam seguras e inéditas. A banca também enfatizou que, segundo a legislação, não é obrigatório que as provas estejam em envelopes lacrados.

Para o Jaula Cursos, o uso de pacotes lacrados é uma prática comum e recomendada como medida de segurança para garantir a integridade e a confidencialidade das provas, assegurando que não haja acesso não autorizado antes da aplicação do exame. Embora, se reconheça que não exista lei específica que trata do assunto.

Doravante, apesar das explicações, a banca indicou que os candidatos que se recusaram a realizar a prova serão eliminados do certame, pois não há justificativa legal para a recusa.

A situação gerou desconforto e constrangimento entre os candidatos, e há movimentações em grupos de WhatsApp para a apresentação de uma representação junto ao Ministério Público, que pode resultar na suspensão do concurso. Observadores consideram que a solução mais sensata seria a reaplicação das provas para os cargos envolvidos.

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