O MEC divulgou novas informações sobre a Prova Nacional Docente (PND), que será realizada como parte do Concurso Nacional Unificado (CNU) para professores. De acordo com a pasta, a seleção ocorrerá em novembro de 2025, com um modelo padronizado em todo o país.
A prova será conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e contará com 17 áreas do conhecimento, incluindo Pedagogia, Matemática, Química, Física, Artes Visuais, Computação, Filosofia e outras. O objetivo é estabelecer um modelo unificado para a seleção de docentes da educação básica.
Adesão das redes estaduais e municipais
As Secretarias Estaduais e Municipais de Educação têm até o dia 17 de abril para manifestar interesse em aderir ao PND. Até o momento, estados como Acre, Maranhão e Minas Gerais confirmaram participação. Por outro lado, o Rio de Janeiro indicou que não participará devido ao regime de recuperação fiscal.
A previsão do MEC é que pelo menos 700 municípios façam a adesão ao exame. Até agora, 24 redes municipais e 21 estaduais participaram de reuniões com o Inep para tratar da estruturação do certame.
Estrutura da prova
A seleção será composta por:
- 27 questões de múltipla escolha sobre formação geral e conhecimentos pedagógicos;
- 36 questões de múltipla escolha sobre a área específica do candidato;
- 1 questão discursiva;
- Possível avaliação prática, a depender do edital final.
Participação de licenciandos
Uma novidade anunciada pelo MEC é que estudantes que estejam concluindo a licenciatura em 2025 poderão se inscrever na prova, utilizando o resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das licenciaturas para concorrer a vagas na rede pública.
Próximos passos
O cronograma prevê:
- 17 de abril: Prazo final para adesão das redes estaduais e municipais;
- 30 de junho: Divulgação oficial das redes participantes;
- 11 de julho: Encerramento das inscrições;
- Novembro de 2025: Realização da prova;
- Janeiro de 2026: Publicação dos resultados.
O MEC reforçou que a ideia é transformar o CNU dos Professores em uma política pública permanente, com edições anuais. A expectativa é que a seleção permita uma contratação mais eficiente e padronizada de professores, garantindo qualidade no ensino básico em todo o Brasil.