A banca ADMTEC surpreendeu os candidatos que prestaram provas neste domingo na cidade de GRAVATÁ. Candidatos de diversos cargos questionaram que a prova aplicada não tinha nexo com as atividades que seriam de fato desempenhados como servidores da prefeitura.
Por exemplo: para os cargos de zootecnia, biólogo e algumas engenharias, a banca trouxe uma informática desproporcional para o cargo, segundo relatos dos candidatos. Para o cargo de procurador municipal a banca exigiu um domínio de direito penal considerado exótico para um concurso de prefeitura: o domínio das penas para crimes praticados. Segundo Emanoel, candidato que disputou vaga para o cargo e que veio do Piauí, esse tipo de cobrança não beneficia os candidatos melhor habilitados para desempenhar a função. Apesar de não ter corrigido o gabarito (os gabaritos oficiais não foram publicados), ele passou um sentimento de preocupação.
Para outros cargos, como o de enfermagem, por outro lado, houve candidato que elogiou a prova elaborada pela banca. As leis não foram prioridade. A prova teve uma pegada prática.
Apesar das reclamações o fato é que o conteúdo cobrado está no edital. Apesar das reclamações a banca não destoou do que estava expresso no conteúdo programático dos cargos. Para um concurso de elevada concorrêria a postura adotada não surprende. Além de ter estudado por provas anteriores, era necessário que os candidatos tivessem varrido todo edital.
As próximas aplicações ocorrem semana que vem, dias 19 e 20/12. Jaula recomendo que o candidato continue priorizando a resolução de questões, mas também tenha cuidado nos pontos exóticos, mesmo que a banca nunca tendo abordado em exames passados. Se não for cauteloso a banca pode pegar o candidato do contrapé.