O concurso da Prefeitura de Ipojuca gerou grande repercussão, atraindo mais de 25 mil inscritos para disputar 495 vagas. Sob a organização da banca INdec, o certame enfrentou uma série de desafios e controvérsias. Um dos principais problemas relatados pelos candidatos foi o desencontro na localização das escolas no distrito de Camela, em Ipojuca. Durante a manhã, muitos candidatos enfrentaram trânsito intenso na BR, dificultando a chegada aos locais de prova.
A entrada com celulares nos locais de prova foi proibida, uma medida que gerou resistência inicial dos candidatos. Muitos argumentaram que a restrição era contraditória, especialmente para aqueles que vinham de outras cidades e regiões remotas e dependiam do aparelho para acionar transporte alternativo. Alguns chegaram a perder a prova devido à impossibilidade de comunicação. No entanto, a restrição estava claramente expressa no edital, e ao participar do concurso, os candidatos aceitaram os termos. A banca utilizou detectores de metais e realizou revistas de bolsas para garantir a segurança do processo.
Os candidatos relataram que a prova de português foi composta majoritariamente por questões de gramática, e a parte de matemática também foi considerada difícil. A previsão é que o gabarito seja divulgado na próxima terça-feira, 21 de maio. Houve comentários de que a prova específica, por outro lado, estava mais convidativa.
Outro ponto destacado foi o elevado nível de abstenção. Em uma sala prevista para 60 candidatos, 26 não compareceram, possivelmente devido à chuva que atingiu a região. Os gabaritos preliminares têm gerado controvérsias, com muitos candidatos relatando divergências significativas em relação às suas expectativas de resposta. É importante aguardar a publicação oficial da banca. Além disso, há comentários sobre questões de matemática da prova do horário da tarde que seriam passíveis de recurso.