Foi um concurso de pequeno porte. Do ponto de vista holístico a aplicação foi positiva. Claro, presenciamos algumas inconsistências, conforme vamos pontuar abaixo. Mas, no geral, a banca foi bem sucedida em sua primeira investida em Pernambuco.
1) Organização logística:
- Neste quesito sentimos que a banca pecou um pouco. Mas as lacunas são pontuais. Explico: Na entrada dos candidatos sentimos falta de um fiscal líder para coordenar o movimento, assim como ficar orientando os demais fiscais. Esse personagem tradicional em concursos não estava presente. Na abertura dos portões, por exemplo, não houve cerimônia. Habitualmente as bancas destacam o fiscal líder para explicar como será o procedimento de entrada dos candidatos, horários, o que é, e o que não é permitido. Em um momento específico de convívio com a pandemia como estamos vivendo é importante essas orientações iniciais. Não houve restrições com relação a entrada nos prédios com celular. Apesar de prometerem a guarda dos pertences em um sacola, não temos noção como foi a dinâmica dentro das salas, pois não haviam detectores de metais. Sim, o uso de máscara foi obrigatório. Também foi aferida a temperatura dos candidatos. Ponto pra banca. Doravante, muitos candidatos relataram que a aplicação das provas foi muito segura (nas salas). Os fiscais, apesar de soltos, estavam bem treinados.
2) Estrutura das provas:
- Nesta parte a banca fez forte investimento. A prova foi considerada difícil. A banca trouxe questões inteligentes e bem elaboradas. Questões em série, onde o sucesso na questão seguinte dependia da questão anterior. O repertório utilizado na elaboração dos enunciados foi diverso. Candidatos bem preparados, que realmente estudam forte, esperavam uma prova mais fácil. A banca surpreendeu! Ao que parece a banca possui um estilo peculiar. Abaixo tem um áudio de um candidato, por hora não identificado, que foi enviado para nossa equipe logo após a aplicação. Ainda no calor do momento. Ele fez prova para nível médio.
Ainda nesse sentido, o candidato Luís Felipe Oliveira, que disputou vaga para o cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível fundamental, citou que a parte de português da prova apresentou nível de dificuldade moderado. Haviam questões simples e também, em alguns momentos, questões bem elaboradas. Segundo ele, matemática estava fácil. Já a parte de conhecimentos regionais o candidato destaca que ter estudado dados do IBGE fez muita diferença. Alguns enunciados exploraram e aprofundaram esse ponto: “-Conhecimentos regionais estava de boa”, pontua o candidato.
O concurso público da Câmara de Altinho ofertou 4 vagas e haviam 515 inscritos. Houve um número razoável de candidatos faltosos. Mas notamos um maior comparecimento do que com relação aos primeiros concursos que acompanhamos após liberação devido a fase mais tensa da pandemia, os concurso de Limoeiro e Delmiro Gouveia, ambos em Alagoas. Segundo informações de um chefe do prédio a abstenção dos candidatos deverá ser menor do que 30%. Abaixo disponibilizamos um nugget em pdf das provas aplicadas hoje para nível médio. Em suma a banca IESP se mostrou preparada e tem condições de conduzir concursos maiores. Só falta aparar algumas arestas. O resultado das provas da Câmara de Altinho serão publicados semana que vem, 11/11.
