A Prefeitura de Igarassu tem sido alvo de críticas em relação à sua gestão de recursos humanos, especialmente após a identificação de 2745 servidores temporários, mesmo diante da determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para realização de concurso público.
Em uma manobra que tem despertado controvérsias, a prefeitura optou por contornar a recomendação do TCE, mantendo uma grande parcela de sua força de trabalho como temporária. Essa estratégia foi fortalecida pela contratação de serviços terceirizados, como evidenciado pela recente renovação do contrato com a empresa Gestão de Terceirização em Serviços, Seleção e Agenciamento de Mão-de-Obra EIRELI.
O contrato renovado, que abrange uma ampla gama de serviços para as Secretarias Municipais de Saúde e Educação, levanta questionamentos sobre a eficácia dessa abordagem, especialmente considerando a recomendação anterior do TCE para a realização de um concurso público, em fevereiro de 2022.
A persistência da prefeitura em manter uma quantidade significativa de temporários, enquanto adota medidas paliativas como a terceirização de serviços, destaca a necessidade de uma análise mais profunda sobre as práticas de contratação e gestão de pessoal no município. Enquanto isso, a comunidade e os órgãos fiscalizadores continuam atentos às decisões e ações da administração municipal.
