O governo de Pernambuco não conseguiu cumprir o prazo de 100 dias estabelecido para o anúncio dos concursos da Segurança Pública do estado, incluindo o da Polícia Militar (PMPE). A data limite, inicialmente prevista para 12 de maio, passou sem que houvesse qualquer divulgação oficial. Além do atraso no anúncio do certame, Pernambuco enfrenta uma grave escassez de policiais militares e civis.
A PMPE, por exemplo, possui um déficit de cerca de 10.950 policiais, uma vez que o efetivo ativo atual é de apenas 16.722, enquanto o ideal seria de 27.672 servidores. Na Polícia Civil, a situação também é preocupante, com um déficit de 4.752 agentes de polícia, e há ainda a falta de delegados, com 180 vagas em aberto.
Antecipando a projeção inicial, a secretária de Defesa Social, Carla Patrícia Cunha, afirmou que os novos concursos para a Segurança de Pernambuco deveriam ser anunciados em abril. A expectativa é de que fossem abertas mais de 2.000 vagas para a PMPE e cerca de 300 oportunidades para o Corpo de Bombeiros. A intenção seria reduzir o déficit de pessoal e melhorar o efetivo policial no estado. O prazo não foi cumprido.
A falta de policiais é um desafio enfrentado por Pernambuco, que busca fortalecer a segurança pública e alcançar um posicionamento melhor em relação aos demais estados brasileiros. A realização de concursos regulares é vista como uma solução para suprir a demanda e garantir um efetivo adequado para o combate à criminalidade e a preservação da ordem pública.
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