A Câmara de Caruaru aprovou por 20 votos a favor, 2 contra e 1 abstenção, o Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos professores efetivos da Rede Municipal de Ensino. A reunião contou com a presença massiva da categoria, mas também teve momentos tensos, com discussões acaloradas entre os próprios professores e intervenções do presidente da Casa, vereador Bruno Lambreta(PSDB), e demais parlamentares para evitar a violência.
Durante a sessão, o presidente explicou que caso o PCC fosse reprovado, não poderia mais ser apresentado este ano, aconselhando que a aprovação permitiria o diálogo com o Executivo para discutir melhorias posteriores para a categoria.
No entanto, dos 23 vereadores presentes, Jorge Quintino (SD), Wagner do Santa Rosa (Republicanos) e Perpétua Dantas (PSDB) criticaram a proposta. Apesar disso, Perpétua votou a favor do PCC.
Os professores decidiram decretar greve, alegando que o novo plano traz perda progressiva de salário. Eles pressionaram o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) a retirar o projeto para alteração, mas o gestor manteve a proposta como estava, afirmando que foi produzido em cima das possibilidades do município.
O projeto do novo PCC prevê a unificação das tabelas, a carga horária que vai de 150 para 188 horas e a aplicação do piso nacional. O Ministério da Educação definiu um reajuste de aproximadamente 15% no piso dos professores em relação ao ano passado, subindo de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 em janeiro.
Por se tratar de matéria financeira, o projeto ainda precisa passar por uma segunda votação, que geralmente segue o mesmo placar.
O documento era um dos últimos trâmites burocráticos que faltavam para viabilizar a execução do Concurso.
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